Inação do governo preocupa os bispos
da Ásia. Uma mulher cristã foi assassinada a golpes
em Orissa nesta terça-feira, enquanto seu marido e suas
duas filhas conseguiam fugir. Com esta morte, sobe para
sessenta o número de cristãos assassinados na Índia
desde que começou a onda de violência, em 24 de agosto
passado. Este último assassinato, perpetrado por um
grupo de radicais, aconteceu durante um assalto aos
habitantes de três aldeias. As casas dos cristãos foram
queimadas com coquetéis molotov, diante da passividade
da polícia. Várias pessoas ficaram feridas e entre os
casos mais graves há uma criança de 8 anos. Segundo
os dados oferecidos hoje pela agência Asianews, procedentes
do All India Christian Council, além dos mortos, há
mais de 18 mil feridos, 178 igrejas destruídas, mais
de 4.600 casas queimadas e 13 escolas e centros sociais
danificados. Mais de 50 mil cristãos fugiram de suas
cidades e se refugiaram em campos ou na selva.
Jeep de Igreja incendiado
fonte: AICC
Corpo do Pastor Dibya Sundars
A onda de violência, ao invés de diminuir, agrava-se dia a dia, como manifestou em um comunicado o secretário-geral da Federação das Conferências Episcopais da Ásia (FABC), Dom Orlando B. Quevedo, arcebispo de Cotabato. Nesta mensagem, escrita em nome dos bispos de toda a Ásia, Dom Quevedo mostra a preocupação pela violência contra os católicos e os cristãos de outras confissões. O que mais preocupa, afirmam, é a inação das autoridades locais e nacionais, a quem pedem «urgentemente» que acabem com as agressões e condenem seus responsáveis. «É trágica a imagem que está dando hoje um país que era exemplo de grande harmonia e tolerância religiosa, arruinada por uma minoria de extremistas», acrescenta a mensagem. No domingo passado, cerca de 400 pessoas se manifestaram em Nova Déli para exigir do governo ações que detivessem a violência extremista. A Conferência Episcopal da Índia, através de um de seus porta-vozes, Dominic Emmanuel, expressou a «profunda preocupação» pelo desinteresse mostrado pelas autoridades diante da situação dos cristãos. Na quinta-feira da semana passada, em Kandhamal, os fundamentalistas incendiaram a casa das Missionárias da Caridade, a ordem fundada pela Madre Teresa de Calcutá.
Jeep de Igreja incendiado
fonte: AICC
Corpo do Pastor Dibya Sundars
A onda de violência, ao invés de diminuir, agrava-se dia a dia, como manifestou em um comunicado o secretário-geral da Federação das Conferências Episcopais da Ásia (FABC), Dom Orlando B. Quevedo, arcebispo de Cotabato. Nesta mensagem, escrita em nome dos bispos de toda a Ásia, Dom Quevedo mostra a preocupação pela violência contra os católicos e os cristãos de outras confissões. O que mais preocupa, afirmam, é a inação das autoridades locais e nacionais, a quem pedem «urgentemente» que acabem com as agressões e condenem seus responsáveis. «É trágica a imagem que está dando hoje um país que era exemplo de grande harmonia e tolerância religiosa, arruinada por uma minoria de extremistas», acrescenta a mensagem. No domingo passado, cerca de 400 pessoas se manifestaram em Nova Déli para exigir do governo ações que detivessem a violência extremista. A Conferência Episcopal da Índia, através de um de seus porta-vozes, Dominic Emmanuel, expressou a «profunda preocupação» pelo desinteresse mostrado pelas autoridades diante da situação dos cristãos. Na quinta-feira da semana passada, em Kandhamal, os fundamentalistas incendiaram a casa das Missionárias da Caridade, a ordem fundada pela Madre Teresa de Calcutá.
Fontes: ZENIT e Notícias
Cristãs
0 comentários:
Postar um comentário